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Chega esta quinta-feira aos cinemas um documentário sobre os primeiros anos da formação Led Zeppellin. Jimmy Page, John Paul Jones e Robert Plant sentam-se em frente à câmara a desfiar memórias.

Um fala da influência do músico Lonnie Donegan, outro da banda Johnny Kidd and the Pirates, e ainda se ouvem fortes elogios ao baterista de jazz Gene Krupa e à voz do blues Sonny Boy Williamson... Quem é que pensa em qualquer um destes nomes quando ouve Dazed and Confused? Ou melhor, quem os conhece? A verdade é que fazem parte do ADN da mítica banda composta por Jimmy Page, John Paul Jones, Robert Plant e o desaparecido John Bonham (1948-1980), assim revelam os próprios no documentário Led Zeppelin – O Nascimento da Lenda, de Bernard MacMahon, a partir desta semana nas salas. O primeiro documentário autorizado sobre os gigantes do rock britânico.

E influências múltiplas é mesmo o que se retira de mais substancial de um filme concebido à medida dos fãs: impossível não se ficar hipnotizado com as gravações dos concertos que então “ensaiavam” a resposta de uma cada vez mais vasta plateia, nas digressões pelos Estados Unidos, ou com a simples maravilha de ter Jimmy Page a versar sobre aspetos técnicos da música, não apenas como guitarrista. Ele que é o grande responsável pela veia psicadélica, e não só, dos Led Zeppelin, tendo começado essa revolução nos The Yardbirds.

Sem inovações formais a registar, mas com a sorte de ter no seu centro matéria de interesse, Led Zeppelin – O Nascimento da Lenda cumpre perfeitamente a função de documentário “para amar”: entre arquivos inéditos e entrevistas simpáticas, percorrem-se os anos formativos da banda – ou do que veio a ser a banda – até ao turbilhão do sucesso internacional, em 1969. E não se vai além disso, para não entrar nos excessos dos anos 70... Fica assim, bem-composto e prazeroso.