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Nos últimos dias, os fãs de The White Stripes tiveram uma notícia maravilhosa para o legado da banda. Junto a nomes como Soundgarden e OutKast, o grupo formado por Jack White e Meg White será introduzido ao Hall da Fama do Rock and Roll em 2025, uma honra concedida apenas a um grupo muito exclusivo.

Acima de qualquer status, a nomeação reconhece a contribuição fantástica da dupla para a história do Rock. Este mérito é importante após anos lidando com polémicas pela simplicidade das suas músicas, que muitas vezes tinham suas raízes ligadas ao Blues e Rock tradicional, evoluindo suas sonoridades através da tecnologia para um contexto mais moderno.

O estilo único de Jack e Meg foi fundamental para mostrar, em um espírito quase Punk, que qualquer um poderia ser um rockstar. A ideia, claro, não agradou a todos, mas finalmente será colocada lado a lado com os maiores nomes da história do género, o que nos convida também a revisitar a discografia dos White Stripes.

No total, foram seis discos desde a estreia auto-intitulada em 1999 até o conceituado Icky Thump, de 2007, que abriu os caminhos para uma carreira a solo mais experimental de Jack. Abaixo, nós separamos 10 músicas que resumem bem essa trajetória e mostram o que os White Stripes tem de melhor a oferecer.

10. Little Cream Soda (Icky Thump, 2007)
Icky Thump foi um trabalho pra lá de experimental, e “Little Cream Soda” é um exemplo de como Jack White estava buscando cada vez mais novas sonoridades com a sua guitarra. O clima de faroeste divide-se com os versos a la Blues tradicional, e o destaque fica para um dos melhores riffs da carreira do guitarrista.
 
09. Black Math (Elephant, 2003)
Num disco cheio de hits como Elephant, a ótima “Black Math” muitas vezes acaba ofuscada. No entanto, a canção resgata os elementos mais Punk do início de carreira dos White Stripes, com a bateria simples e direta de Meg White guiando a pegada “directo ao ponto”.
 
08. My Doorbell (Get Behind Me Satan, 2005)
Um dos exemplos de como os White Stripes conseguiam ir além do óbvio é “My Doorbell”, faixa que traz muitos elementos do Rock sessentista. O resultado é um groove irresistível de bateria que casa perfeitamente com a alegre melodia vocal e de piano trazida por Jack, transmitindo uma sensação de nostalgia e inocência.

07. Hotel Yorba (White Blood Cells, 2001)
Não há música que represente melhor a simplicidade dos White Stripes do que “Hotel Yorba”. A música de White Blood Cells traz apenas uma guitarra e a bateria crua de Meg White, um retrato de que é possível fazer um grande sucesso com muito pouco.
 
06. Fell in Love with a Girl (White Blood Cells, 2001)
Como já falamos antes, o espírito Punk dos White Stripes foi muito presente nos primeiros trabalhos da banda. O exemplo perfeito é “Fell in Love with a Girl”, faixa que traz absolutamente tudo de melhor que o género tem.
 
05. Ball and Biscuit (Elephant, 2003)
Um outro lado muito forte nas composições dos White Stripes é o Blues, e não há música em que isso fique mais claro do que “Ball and Biscuit”. Com mais de 7 minutos de duração, a canção é um convite a fechar os olhos e imaginar-se num bar à beira do rio Mississippi, até que os solos explosivos de Jack White elevem a faixa a um outro patamar e mostrem por que o grupo vai além do óbvio.
 
04. The Hardest Button to Button (Elephant, 2003)
Chegando perto do pódio, fica difícil ordenar os maiores clássicos da carreira do White Stripes. Quem acaba passando raspando é “The Hardest Button to Button”, que traz uma aula sobre dinâmica e ainda entregou um dos clipes mais originais dos anos 2000.

03. Blue Orchid (Get Behind Me Satan, 2005)
Só o timbre de guitarra usado por Jack White em “Blue Orchid” já seria suficiente para fazer a música ser histórica. Mais do que isso, no entanto, o single de Get Behind Me Satan é daqueles que te faz bater o pé o tempo todo (mais um ponto para Meg White!), e a melodia vocal de Jack é ousada e irresistível. Hit inquestionável!
 
02. Icky Thump (Icky Thump, 2007)
Extremamente subestimado, Icky Thump foi um disco ousado e que abriu caminhos para uma experimentação mais violenta na carreira a solo de Jack White. A faixa-título traz uma química que nem ele próprio conseguiu repetir depois, com riffs incríveis que fazem a música ser igualmente confusa e fascinante.
 
01. Seven Nation Army (Elephant, 2003)
É claro que o primeiro lugar não poderia ser outro. “Seven Nation Army” é um dos maiores hinos da música moderna, sendo adotada até mesmo em contextos que vão bastante além do Rock and Roll – como estádios de futebol usando o ritmo de seu riff a plenos pulmões. Só o legado dessa faixa já seria suficiente para justificar a entrada dos White Stripes no Hall da Fama!