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Os Massive Attack anunciaram nas redes sociais a remoção das suas músicas do Spotify. Além disso, o seu catálogo estará indisponível em todas as plataformas de streaming em Israel.

O grupo de trip hop britânico junta-se a outros artistas que protestam contra Daniel Ek. O CEO do Spotify investe em companhias de equipamentos militares usados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) na Faixa de Gaza.

Num post com imagens contendo texto no Instagram, o duo formado por Robert “3D” Del Naja e Grant “Daddy G” Marshall anunciou que apoia o movimento “No Music for Genocide”. Diante disso, o grupo afirma inicialmente que pediu à sua editora para a sua música não estar disponível em nenhum serviço dentro de Israel.

Diz o texto:

Em apoio à iniciativa ‘No Music for Genocide’, os Massive Attack fizeram um requerimento formal para a editora (Universal Music Group) para que a nossa música seja removida de todos os serviços de streaming no território de Israel.

Sobre o Spotify e Daniel Ek, o grupo continuou:

Sem conexão com essa iniciativa, e à luz do significante investimento (noticiado) de seu CEO numa companhia que produz drones de munição militar e tecnologia de IA integrada em aviões de combate, os Massive Attack fizeram um requerimento separado para a editora, para que a nossa música seja removida do serviço de streaming Spotify em todos os territórios.

A banda cita ainda a ação de artistas em relação ao regime do Apartheid, na África do Sul, nos anos 1980 e 1990, bem como destaca, de modo complementar, os dilemas de remuneração referentes ao Spotify. A nota continua:

Na nossa visão, o precedente histórico de ação artística efetiva durante o Apartheid na África do Sul, crimes de guerra e o genocídio sendo cometidos agora pelo estado de Israel, tornam a campanha ‘No Music For Genocide’ imperativa. No caso separado do Spotify, o fardo económico que há muito tempo é colocado nos artistas, é agora completado por um fardo moral e ético, pelo qual o dinheiro suado dos fãs e o empreendimento criativo dos músicos acaba financiando tecnologias letais e distópicas. Isso está além do limite. Outra forma é possível.

Como exemplo de iniciativa similar, os Massive Attack citam também o movimento “Filmworkers for Palestine”, criado por profissionais de cinema.