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A trajetória dos Judas Priest será contada num novo documentário. Com produção da Sony e da Epic Records, o filme tem direção de Sam Dunn e Tom Morello, guitarrista dos Rage Against the Machine, Audioslave, Prophets of Rage e outros projetos.

O título foi confirmado como “The Ballad of Judas Priest”. Ainda não há previsão de estreia.

Dunn é o responsável por outros documentários de sucesso sobre o género, como “Metal: A Headbanger’s Journey” (2005), “Global Metal” (2008), “Iron Maiden: Flight 666” (2009), “Rush: Beyond the Lighted Stage” (2010), “Super Duper Alice Cooper” (2014), “ZZ Top: That Little Ol’ Band from Texas” (2019) e “Triumph: Rock & Roll Machine” (2021). Já Morello, de carreira musical que dispensa apresentações, fará sua estreia na direção desse tipo de filme.

Em nota, os Judas Priest comentaram as expectativas da banda em torno do projeto. O texto diz:

“Nós temos vivido e respirado metal por mais de cinco décadas e, finalmente, nesse documentário nós estamos reunindo nossa congregação para testemunhar oficialmente nossas vidas sem censura, de um jeito nunca visto… a batina é retirada, revelando o Priest em toda sua glória metálica!”

Os diretores Sam Dunn e Tom Morello também falaram sobre a iniciativa. A nota conjunta afirma:

“Enquanto alguns podem conhecer o Judas Priest por seus grandes hits que moldaram o gênero heavy metal, há muito mais em sua história. Traçando sua incrível jornada de 50 anos, esse filme vai capturar como o Judas Priest definiu tanto o som quanto o visual do metal, mas também o tornou um lugar mais inclusive ao longo do caminho. Somos gratos à banda por nos permitir tanta intimidade, acesso irrestrito a suas vidas e estamos ansiosos para trazer esse filme para o público do metal pelo mundo.”

Outros nomes envolvidos com o documentário incluem os produtores Scot McFadyen, parceiro de longa data de Sam Dunn, além de Rick Krim, Sheila Stepanek e Jayne Andrews. Tom Morello também assina como um dos produtores executivos do filme.

Sobre os Judas Priest
Formados na mesma cidade (Birmingham, Inglaterra) e na mesma época (1969) que os Black Sabbath, os Judas Priest são uma das poucas bandas que pode dividir com Ozzy Osbourne, Tony Iommi e companhia o título de pioneiros do heavy metal. Surgiu mais direcionado ao hard rock, com alguma influência blues, mas logo ajudou a definir as bases do que seria o género mais pesado.

A influência dos Judas Priest é sonora, através de álbuns como “Killing Machine” (1978), “British Steel” (1980), “Screaming for Vengeance” (1982) e “Defenders of the Faith” (1984), mas também visual. O vocalista Rob Halford popularizou o uso de couro e acessórios de metal como vestimenta típica do headbanger e permaneceu como exemplo de estilo.

Nos anos 90, a formação passou por uma mudança de impacto: Halford deixou a banda e deu lugar a Tim “Ripper” Owens, um fã que substituiu o ídolo numa história que inspirou até mesmo o filme “Rock Star” (2001). A formação clássica reuniu-seem 2005 e fez uma turné de despedida entre 2011 e 2012.

O único a se aposentar foi o guitarrista K.K. Downing, substituído por Richie Faulkner — e não demorou até que o próprio mudasse de ideia e retornasse em iniciativas próprias. Em 2018, a bandat perdeu seu outro guitarrista, Glenn Tipton, que se afastou das turnés após ser diagnosticado com a doença de Parkinson. O músico ainda colabora em estúdio, mas seu lugar nos palcos é ocupado pelo também produtor Andy Sneap.