A transparência foi o centro da mais recente abordagem artística de Lorde; a artista falou abertamente sobre a sua identidade e expressão de género durante a criação do álbum. A capa, em tons de azul claro, mostra a zona pélvica de Lorde através de calças transparentes, fotografada por Talia Chetrit.
Para manter esse conceito, Lorde lançou uma edição limitada do álbum em CDs de plástico transparente. Os discos são feitos com materiais recicláveis; não existe qualquer outra versão física do CD. A edição esgotou rapidamente.
No entanto, os fãs que conseguiram adquirir um exemplar relatam um erro grave de funcionamento: os CDs não funcionam na maioria dos leitores.
Uma enxurrada de vídeos no TikTok mostra fãs a inserir os discos em vários leitores de CD, apenas para o visor indicar “sem disco”. Muitos concluíram que os leitores mais antigos, com sensores mais básicos, não conseguem reconhecer o novo material.
Um fã escreveu:
Quem teve a ideia de desenhar isto é um idiota, porque é um CD transparente. Sabem o que isso significa? Os carros não conseguem ler este CD, os Walkman não conseguem ler este CD. E o pior é que esta é a única versão que a Lorde está a vender – por isso agora tenho de devolver isto, pedir o meu dinheiro de volta e deixar de apoiar ativamente a música dela, porque a equipa dela não consegue fazer um CD funcional por causa da estética.
Nem a Lorde nem a sua equipa comentaram o caso até agora, e os fãs continuam sem resposta sobre reembolsos.
Lorde também esteve recentemente nas manchetes por ter feito um concerto surpresa no início do fim de semana do Festival de Glastonbury, no próprio dia do lançamento do álbum. Sem ceder às expectativas do público, sem hits antigos da adolescência a travá-la.
Está também prevista para Setembro a estreia da digressão mundial Ultrasound, já esgotada, com várias datas em locais icónicos como o Madison Square Garden, a O2 Arena de Londres, o AFAS Live em Amesterdão e o The Anthem em Washington, DC.
