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A Deezer acaba de dar um passo importante na luta por mais transparência na indústria musical. A plataforma anunciou o lançamento do primeiro sistema de detecção de músicas geradas por Inteligência Artificial para streaming no mundo.

A novidade permite que os utilizadores identifiquem álbuns que contêm faixas totalmente criadas por ferramentas sintéticas, como os modelos Suno e Udio.

Segundo o Canaltech, a empresa já havia implementado em janeiro um detector interno de conteúdos sintéticos. Na ocasião, descobriu que cerca de 18% das mais de 20 mil músicas enviadas diariamente eram inteiramente geradas por IA — embora esse número represente apenas 0,5% do catálogo total. O problema é que muitas dessas faixas estavam envolvidas em fraudes, e até 70% dos streams vinham de execuções falsas.

Para lidar com isso, a Deezer passou a excluir essas plays dos cálculos de royalties e, agora, dá mais um passo ao informar o público sobre a origem das músicas. Aurélien Hérault, director de inovação da Deezer, delarou ao Canaltech:

Neste momento, nosso foco é entender melhor esse fenómeno e o modo como ele vem sendo consumido. Não somos contra a música criada por inteligência artificial, mas posicionamo-ns contra o uso abusivo, como a produção em massa ou exploração indevida.A ferramenta também será usada para excluir essas faixas de recomendações algorítmicas e playlists editoriais. Ainda segundo Hérault, o sistema passou por testes rigorosos para evitar falsos positivos e pode ser ajustado para reconhecer novos modelos de Inteligência Artificial no futuro.

Atualmente, a Deezer é a única plataforma de streaming que assinou uma declaração global sobre o uso ético de IA no sector.