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Logo no início da carreira, os Led Zeppelin lançaram uma versão para “Babe I’m Gonna Leave You”. Disponibilizada no primeiro álbum homónimo de 1969, a canção é uma re-leitura da composição de Anne Bredon originalmente da década de 1950.

Quem teve a ideia de adaptá-la para a banda foi Jimmy Page, inspirado pela cover de Joan Baez datada de 1962. Segundo o livro “From A Whisper to A Scream: The Complete Guide to the Music of Led Zeppelin”, de Dave Lewis, o guitarrista tocou a música para Robert Plant durante o primeiro encontro entre eles, em julho de 1968.  

Ao longo dos anos, uma mentira a respeito da re-gravação acabou repercutida e deixou o guitarrista extremamente irritado. Segundo o próprio, a história contada no livro “Stairway to Heaven” (1992), escrito pelo falecido tour manager Richard Cole, está bem longe da realidade. 

À Guitar World em 1993, conforme compartilhado pela Blabbermouth, o músico desmentiu que o vocalista tenha sido o responsável pelo arranjo da re-leitura de “Babe I’m Gonna Leave You”, como descrito na obra. Até mesmo recriou o diálogo real entre ele e o colega à época, que teria sido totalmente diferente do veiculado na publicação.

Primeiramente, explicou Page:  “Há um livro escrito pelo nosso tour manager, Richard Cole, que me deixou completamente bravo. Fiquei tão irritado com isso que nem consigo obrigar-me a ler o livro inteiro. As duas partes que li são tão falsas que tenho certeza de que, se lesse o resto, poderia processar Cole e os editores. 

Uma das histórias falsas é sobre ‘Babe I’m Gonna Leave You’. O livro afirma que, quando Robert veio à minha casa para discutir a respeito da banda inicialmente, eu toquei uma gravação de Joan Baez cantando ‘Babe’ e perguntei a ele: ‘Você consegue imaginar a gente tocando algo assim?’. O livro diz que Robert pegou minha guitarra e começou a tocar para mim o arranjo que se pode ouvir no álbum.”

Então, esclareceu: “Primeiro, eu já tinha trabalhado no arranjo muito antes de Robert vir à minha casa, e, segundo, Robert nem sequer tocava guitarra naquela época. Em terceiro lugar, eu não perguntei se ele conseguia imaginar a gente tocando essa música, eu disse-lhe que queria tocá-la. E isso você pode confirmar directo da fonte. Isso está apenas nas duas páginas que li. Você pode imaginar o quão impreciso deve ser o resto do livro. Adoraria saber qual foi a fonte de informações dele.”