As cassetes clássicas podem não estar tão na moda como o vinil ou mesmo os CD, mas ainda assim fazem barulho. De acordo com relatórios recentes , as vendas do formato de áudio analógico aumentaram nos últimos dez anos. Em 2023, as vendas atingiram o nível mais elevado em duas décadas. Parte do motivo pelo qual pode sentir-se tentado a voltar às cassetes é a experiência analógica. Pode ver a fita rodar, ouvir os cliques mecânicos do leitor e reproduzir a fita ao rebobinar ou virar os lados. E, à semelhança do vinil, oferece um som quente (e por vezes imperfeito) que agrada aos entusiastas da alta-fidelidade. Acredite ou não, as cassetes ainda estão disponíveis, mesmo para novos álbuns. Taylor Swift, Dua Lipa, Sabrina Carpenter, Olivia Rodrigo e Harry Styles gravaram cassetes com os seus últimos lançamentos.
Embora as cassetes sejam fáceis de encontrar, os leitores de última geração são uma história diferente. Pode seguir o caminho portátil. Na verdade, a FiiO acaba de lançar um player transparente e cool . Mas a maioria dos exemplos oferecidos não são propriamente de nível audiófilo, pelo que é melhor deixar claro aqui, se a alta fidelidade é o objetivo final.
Também pode comprar leitores vintage. Por outro lado, os leitores vintage em funcionamento são incrivelmente escassos, enquanto os vendidas como peças podem ser complicados e caros de reparar.
Isto deixa-o com uma opção: Teac. A gigante japonesa do hi-fi produz leitores de cassetes desde 1968 - quando lançou o Teac A-20 - e ainda fabrica actualmente dois leitores: o Teac W-1200 e o Teac AD-850-SE.
Vibrações da velha escola, sons da nova era
O Teac AD-850-SE é bastante semelhante, excepto que sacrifica um daqueles leitores de cassetes por um leitor de CD, para que possa reproduzir os dois formatos de áudio tradicionais. Permite também gravar mixtapes de um formato para outro.
Além do mais, os modernos leitores de cassetes da Teac mantêm o aspeto clássico das gerações anteriores, mas são atualizados a cada poucos anos com a mais recente tecnologia de redução de ruído (equivalente ao Dolby NR) para reduzir o ruído da fita.
“Estes modelos existem para quem quer desfrutar do som das cassetes de forma casual e com uma certa qualidade sonora”, afirma Jo Yoshida, brand manager da Teac. “Mas não querem lidar com o risco de colapso [ou] deterioração ao longo do tempo”.
À medida que a popularidade das cassetes continua a crescer, cada vez mais pessoas estão também a investir em decks de cassetes. Segundo Yoshida, as vendas de ambos os modelos aumentaram entre 120 e 150 por cento durante a pandemia. As vendas abrandaram por um curto período, mas agora estão a subir novamente. “As vendas em 2023 superaram as de 2022, e parece que 2024 vai ganhar 2023.”
